sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Rosendo Fernandes da Silva, 04 de novembro de 1916 a 02 de maio de 1963


Rosendo era natural de Pombal, mais precisamente do Sitio Grotão (um membro ilustre da Família Rêgo), a entrada da propriedade de seus avós ficava onde antes pertencia a Brejeiro, e atualmente é a casa de Zé Barbosa (segundo o próprio, foi criado junto com Rosendo naquelas bandas, e que por intermédio de seu pai, que adiantou a João Ferreira de Queiroga, seu tio, do desejo do jovem batalhador por uma chance na cidade, imediatamente mandou chamá-lo e por aqui o instalou), a divisa  está nas imediações dos Sítio Riacho do Pedro, Caeira, e Mufumbo, hoje ambas pertencentes ao município de São Domingos-PB.
Filho legítimo de Manoel Fernandes do Rêgo e Maria Mônica da Conceição (vulgo Maria do Rêgo), unidos matrimonialmente no ano de 1910, na matriz de Pombal, após a liberação da igreja, pois os mesmos eram primos de grau próximo (consangüinidade). Tiveram desta união 03 filhos apenas, Rosendo e Francisco do Rêgo(Chico Cego, popularmente. Este pilava nas casas ao redor, e sua preferência era o milho para o mungunzá), Tião seu primo revelou, que Chico fazia o reco, um pequeno instrumento musical de fabricação caseira(a pessoa enrola um arame grosso como uma espécie de mola), que ele utilizava para tirar os benditos nas novenas em casa de sua avó), estes eram deficientes visuais e António do Rêgo que tinha uma perna aleijada. Ainda existia uma prima também cega por nome Luiza, sua habilidade era catando arroz e feijão, com mais precisão do que qualquer outra pessoa sadio de tudo, esta morou muitos anos com dona Sancha Queiroga e Raimundo Queiroga. Sua filha Luizinha Queiroga, me revelou que diversas vezes seu pai trouxe os amigos para almoçar e mostrar a cega que selecionava sem dificuldades os grãos( esta por morte de Dona Sancha, terminou os seus dias a partir de 1978 na antiga Sociedade de Amparo aos Pobres e Inválidos, hoje Centro de Convivência Odilon Lopes, CECOL).
Dona Luizinha Queiroga disse a respeito de Rosendo: -`` Ele chegava lá em casa e gritava para dona Rita, era uma negra que morava com mamãe, deixou meu almoço Rita?! Isso era com freqüência, agora sobre ele mesmo não sei nada``.
Não consta o dia exato do seu nascimento, nem há muitos relatos de sua infância, mas acredito que tenha sido muito bem aproveitada, possuía ele um dom especial, uma vez, que quando homem feito, ele dentro desta cidade, fazia os diversos percursos desde a Rua da Cruz (cortava as ruas atuais, Francisco Bezerra, Teodósio de Oliveira e Vicente de Paula Leite), até a Rua de Baixo na casa de Dona Mimosa sua Fornecedora de Produtos como: Cavalo de goma (uma espécie de tapioca e tinha por forma uma lata de sardinha), bolo de batata (segundo comentários de populares inesquecíveis pelo sabor), Sequilhos, cocadas e também o saboroso pão de Ló ( lembram os seus consumidores que tinha uma textura meio fofinha), bem diferente dos nossos pães na atualidade.  
Rosendo, o cego, foi levado a pia batismal e segundo ele, teve por padrinhos o senhor José Olimpio e Emerique Ferreira Olimpio, no entanto nada foi registrado sobre o seu batismo, obtendo certidão NEGATIVA da igreja, o que exigiu por parte de José Vieira de Queiroda (Zé Pretinho), um juramento, pois o conhecia muito bem, sendo voluntário para este momento (isso nada mais é que um procedimento da igreja Católica), para garantir que o indivíduo foi batizado e é cristão. Além de jurar que o mesmo está livre e desimpedido para contrair matrimônio com a sua pretendida,  evitando, estando sua certidão de batismo negativa, a  possibilidade de o individuo se tornar bígamo.
Após este juramento, casou-se Rosendo sob as bênçãos de Nossa Senhora do Bom Sucesso, na Matriz de Pombal, aos 04 de novembro de 1956, com Beliza Maria Belarmina (nascida em 23 de março de 1923, e filha do casal Belarmino dos Santos e dona Maria dos Santos da Conceição), seus padrinhos de casamento foram José Vieira de Queiroga,  e Adamastor Gouveia Muniz. O celebrante, ou melhor, quem assistiu ao rito religioso foi o saudoso e bem feitor da sociedade pombalense, o Mons. Vicente Freitas, vigário desta freguesia na época. Deste enlace surgiram dois filhos Roseno e Maria, mas morreram ainda crianças, dadas as circunstâncias de varias epidemias.
 Rosendo possuía um dom natural, aonde chegasse (dentro de Pombal ou mesmo no caminho para a casa de seus pais), como se possuísse uma espécie de localizador sabia dizer o nome da rua onde estava adentrando, ou a entrada exata do sítio! Seu José, um senhor do Sítio São José dos Alves, me contou que observou ,uma vez, e o cego antes de anunciar os seus produtos e o nome das ruas retirava uma alpercata do pé, tocava o solo e a calçava rapidamente (como se tivesse transferido para a ponta dos pés os seus olhos, e identificando assim sua atual localização pelo tato), e só depois começava sua propaganda animada.
Seu Zé Gomes fazia feira em Aparecida - PB na década de 50, e conta que por muitas vezes levou Rosendo na carroceria do caminhão, mas na hora que o veículo descia uma banguela e virava a direita, para chegar à casa de Zé Barbosa, Rosendo começava a bater na boleia gritando: -`` Pare! Eu deço aqui! Pare aí! Já chegou e vai passar! E com brincadeiras Zé Gomes, Maurício Bandeira e os outros diziam: -`` Ainda não chegou, é mais na frente! : -``É aqui mesmo seu Zé Gomes pode parar! E complementou dizendo: -`` Ele não errava uma! Varias vezes o levei e foi assim!
Seu Valdemar, que trabalhou como motorista da ambulância para o Hospital Regional de Pombal por 35 anos comentou sobre um fato semelhante ao anteriormente citado, mas dessa vez com Justino Alves, um velho amigo seu (era um homem alto e bem avermelhado que possuía um caminhão), estava carregado e preparado para sair bem ao lado da antiga rodoviária (hoje Eletrosistem de fronte a praça centenária), seu destino era o estado do Ceará. Na rodoviária estava Rosendo esperando o ônibus Gaivota, então ofereceu uma carona e ele aceitou. Segundo Seu Valdemar, antigamente o trecho era todo por dentro da cidade, passava-se pele Rua da Rodagem/Rói, depois Rua do Rio/Cel José Fernandes, fazia-si o giro na praça, subindo reto e por traz da igreja matriz dobrava-se a esquerda, saído num mata-burro que esta situado ao lado da capela de Nossa Senhora de Fátima no bairro Francisco Paulino. Dobrava-se a esquerda novamente depois seria num lugar chamado de Cruz do Homem e seguindo mais um pouco chegava no areial, dali em diante ganhava o destino pretendido, e ao chegar no Sítio Mofumbo de Zé Liberato e Manoel Alexandre, mais precisamente, numa cancela (aonde tinha umas casinhas soltas), o cego disse para seu Justino que podia parar, pois ficava ali mesmo, e que era só dobrar a esquerda lá na frente que chegava na casa onde faria uma visita a uns amigos que estavam doentes.
``Perplexo, Justino ficou só olhando aquilo tudo, seguiu viagem e depois que retornou veio me contar o acontecido``.
 Rosalina da Silva (Rosinha da Igreja), Antônio do Rádio no Grande Hotel (que me revelou o local do seu nascimento, pois também é de lá), Maria Dalva e Nitôr contaram que Rosendo andava com as pernas bem abertas e em tom agudo cantarolava assim: -``Atenção Rua do Rio, olha o  bolo de bê-a-Bá, tê-a-tá, tê-a-tá, bolo batata, cavalo de g-o,go,mê-a-ma, cavalo de goma, olha o pão-de-ló, sequilho e bolo de g-o,gô, me-a-ma!``. Rosinha disse que ele era muito limpo, pois quando vendia um dos seus produtos, espetava um garfo grande para depois entregar o produto ao seu cliente. Ele vendia e passava troco, sem nenhuma dificuldade(conhecia o dinheiro e seu valor pelo cheiro e a textura), e também morria de ciúmes de sua esposa belisa, pois quando chegava alguém chamando era ele quem corria para abrir a porta e tentava abraçar o inoportuno, só para ver se era homem ou mulher!
Seu João Raimundo da Silva mais conhecido por João Coremas ( o Rei da irmandade de Nossa Senhora do Rosário), disse: -``Ele era cego de nascença, um camaradinha bem pouquinho, mais claro que você, e vendia na feira e nas ruas. Agora aonde chegava ele dizia! Se fosse na rua Estreita ou na Rua dos Roques, dizia: -``Rua Estreita! Ou Rua dos Roques!`` O detalhe é que vendia mais que os outros vendedores, por que tinha aqueles camaradas mais gaiatos e os curiosos, que diziam que queriam ver se ele sabia passar troco mesmo, daí compravam muito! Eu tinha um amigo que comprou a ele deu Dez Tons, ele cheirou, passou o dedo no dinheiro e disse: -``Aqui é dez Tons, peraí que tem troco prá te dar!``
Houve um fato interessante de Rosendo com Ivo Geral, apelidado de ``Diamante Negro``, por ser hoje um famoso seresteiro e tocador nas missas da Matriz.. Ivo contou-me nestes termos: -`` Eu era pequeno e Rosendo, estava vendendo sempre na Rua da Cruz, eu já havia observado ele passar todos os dias, então ralei o fundo de um prato de barro no chão e fiz uma moeda direitinho! Na hora que avistei Rosendo eu perguntei o que era que ele tava vendendo, ele me disse, e eu pedi um cavalinho de goma. Aí ele disse: -`` Me dê o dinheiro!`` Depois levou-o ao nariz, cheirou nas duas narinas e pôs no bolso da camisa, mas antes de me entregar o produto perguntou: -``De quem é que você é filho?`` Ai eu falei: -``De dona Benigna de Chico Quirino!`` Ele complementou: -`` Na Nova Vida, eu sei! Tome.`` Depois saiu!  Pensava ter enganado o cego, mas no outro dia, muito cedo chega o Rosendo lá em casa! Bateu palma minha irmã saiu, e ele perguntou por minha mãe. Ela a chamou, quando veio, ele disse: -``Dona Benigna, seu menino me comprou um cavalo de goma ontem e veja o que foi que ele me deu (entregando a minha mãe a moeda falsa). Continuou: -``Agora a senhora não vá dar nele por causa disso não, pois é ingenuidade de menino! Ela o pagou e ele se foi! Só bastou o cego dobrar na esquina a peia comeu no centro! Quando foi um dia eu estava na rua, lá se apresenta Rosendo, eu me aproximei e perguntei: -``O que é que você ta vendendo?`` Ele perguntou assim: -`` você é filho de quem?!  -``Eu aqui ó, dei no pé, com medo de outra surra!
Possidônio Assis, conta que certa feita estava o cego chorando na esquina do armazém, pois um cabra safado havia comido seus produtos e na hora de pagar deu no pé! Então juntou os seus amigos e fizeram uma cotinha e deram a ele 10$000.00 Mil Reis, para cobrir seu prejuízo e dona Mimosa ou dona Dozinha não brigar, com ele.
Nachitte Coelho, falou que havia um médico amigo que dizia, que Rosendo tinha os olhos bons mas no local errado, eles eram fundos,  ele Via pelo nariz! Ela disse mais: -``Ele conhecia a casa de Ivanil Salgado, chegava e batia palma, perguntando si dona Ivanil iria querer alguma coisa do seu estoque naquele dia, caso não quisesse ele seguia caminho para o centro da cidade!
Nailde Cazé conheceu Rosendo no seu tempo de menina e me contou que correu um boato, talvez revelado por ele a um amigo de uma visão que tivera: -``Vi um homem vestido de branco! E me perguntou: -``Você quer sua visão nesse mundo ou no outro?! Eu respondi: -``No outro!`` Mas talvez esse episódio não tenha acontecido, ou tivera ele uma visão, um merecimento de ver Jesus, não se sabe! Agora Raimundo Nízio disse que tinha cerca de 20 anos e certo dia topou com o vendedor meio aperreado, os cabelos finos todos arrepiados! Parece que Rosendo acabara de sentir a presença do que ele considerava ser uma alma, levando-o a correr entre os matos ao passar ao lado do cemitério de Nossa Senhora do Carmo, passando rápido pela Brasil Oiticica.
Tico Cazé( um grande artista  e talvez o mais completo da cidade), fez um breve relato do que lembrava de Rosendo, para não me tornar repetitivo trarei apenas novos fatos, ele disse: -`` Em 1956, eu via Rosendo sair ao meio dia da Rua da Cruz, local aonde minha avó morava,  daí a meninada saia correndo e gritando, vamos enganar Rosendo e levava folha de planta, pedaço de papel entre outras coisas, que ele nunca caía``.

Dona Ambrozina mãe de Ribinha (o carteiro), era chamada de Maga velha por Rosendo, morava na Rua da Cruz onde ele almoçava e dormia algumas vezes. E Antônio, Vulgo Antônio do Rego (este é o novo), seu primo próximo, pois o velho Antonio é o irmão de Rosendo, estive em sua casa no Grotão e ele me revelou que na sua infância vendeu por um tempo com Rosendo, depois de rapazinho voltou para o Sitio, por lá casou e não mais voltou para Pombal.
Zé Cleôncio comentou que tinha nove anos, morava vizinho a Mananca Martins de fronte ao mercado publico, quando o vendedor simpático chegava oferecendo a sua mercadoria, aí ele de levinho retirava o pão, só ouvia sua voz dizendo : -`` filho de Afonso, você não precisa roubar pão de ló meu não``! Aí eu corria e ele saia vendendo!
António de Cota que é cheio de anedotas, disse que Rosendo quando entrava na Rua João Pessoa, dizia : -``Vô entrando na Rua João Pessoa, rua de menino sem vergonha! Dizia assim, pois os moleques sempre o perturbavam. E quando passava a linha férrea, na Rua da Rodagem (nesse tempo todo o tráfego de veículos era por dentro da cidade, e não entrava em Pombal, sem que para isso ficasse face com as casas de diversão masculinas), sendo assim ele falava : -`` Vai chegando o Cego Rosendo nesta Rua que eu não posso dizer o nome``! Era a Rua dos Cabarés, pois havia o respeito, as pessoas.
Lourdes Donária(professora aposentada), disse : -``Antigamente não se tinha o costume de dar dinheiro a menino, então Lourdes, filha de Jaime Carneiro, que morava ali vizinho a Cessinha Arruda, era uma verdadeira peste humana, chamava Rosendo e puxava conversa, disfarçadamente ela escondia uns bolinhos e ia jogando no batente do janelão da casa,  quando ele saia sempre agradecendo mesmo quando nada vendia, então ela rachava com agente. Olhe, isso era coisa de criança, mais Lourdes sempre si destacava pelas peraltices, até depois que casou anos mais tarde. Não sei como era a cobrança por parte de Mimosa, mas acredito que ela não descontasse dele não, era muito boa. Sim, agora Rosendo era educadíssimo muito limpo e asseado, sempre arrumadinho, unhas cortadas, sandálias de couro (currulepe), e os dedinhos sempre limpos, Ele gritava: - `` Olha o bolo de bata é gostoso, quem vai querer?!`` 
Dona Maria de Zé Brasil, uma moradora da Rua dos Daniel (desde meados  dos anos 60), no Bairro Nova Vida, confidenciou-me que por morte de Rosendo, e por sinal não viveram muito tempo casados, pois ela logo enviúvo, seu Odilon Lopes( que foi uma alma de coração caridoso, para os pobres de Pombal), deu não só o terreno, como também mandou levantar a casinha de taipa, para Beliza morar.
`` Agora ela já veio sozinha, seus filhos não mais viviam, seu marido fazia alguns anos e ela morreu aqui vizinho, vitima da turbeculose, como o marido. Tudo por causa da necessidade que passava, antigamente  tudo era difícil meu filho!``
Quando indagada sobre um boato da casa de Rosendo, uma anterior, com uma cacimba na cozinha, aí ela respondeu: -`` A  casa ficava aonde hoje é seu Airton da despopadeira, eles de fato não tinham móveis, nem cama e muito menos rede, dormiam no chão. Na divisória da casa, a cozinha ficava muito próximo do riacho, hoje é a galeria, mas antes aonde cavasse dava água limpa, ela fez essa cacimbinha porque aqui não tinha água encanada. Olhe aqui tinha riachos por todo canto, esse que falei agora, outro próximo aonde é o centro de educação e ainda um bem profundo próximo ao Hospital Sinhá Carneiro``
Havia uma tristeza, é que Rosendo não deixou fotografia, devido talvez as condições financeiras limitadas, pois ele vendia estas coisas para se manter e levar a feira para casa, e ajudar os seus pais. Para o pobre tirar uma retrato naquela época eram precisos alguns tostões e tudo era difícil, certamente faria falta no decorrer do mês! Não existiam as grandes facilidades dos tempos atuais, como a Previdência Sócia, por exemplo. Agora nada nos impede de transformar a sua fisionomia, fazendo uso mínimo da nossa mente. E sendo dessa forma, Paulo Ney e Rosinha, disseram que Rosendo era de estatura mediana, 1,55 ou 1,60 corpo franzino, cor de pele branca quase albina, gostava de andar com camisas longas, as vezes um chapéu para proteger do sol, pois era vendedor ambulante! Tinha o rosto afilado, as cavidades do globo ocular eram cônvexas(afundadas), assim sendo pedi para Fredmar, um amigo cartunista,  filho de Pombal-PB, para retratar a sua caricatura.
Encontrei um registro de internamento de Rosendo Fernandes em seguida, agricultor, 45 anos, morador da rua Nova Vida em Pombal no dia 17 de fevereiro do ano de 1962, apresentando um quadro de traumatismo torácico implicado de traumatismo pulmonar (o que não era quadro simples para a época), pois segundo Fabricio Ferreira de Oliveira, no site medcenter.com:  `` O traumatismo torácico é uma importante causa de morbimortalidade entre a população atual. Incide em 1:1000 pessoas a cada ano e corresponde a 25% das mortes por traumas. Complicações respiratórias respondem por 75% das mortes por traumas torácicos.
As lesões podem ser penetrantes, contusas ou iatrogênicas. Na avaliação do paciente deve-se levar em consideração que o trauma não é um evento estático, mas que está sempre em evolução, Prejudica o organismo a hipoxemia, a hipervolemia e a insuficiência miocárdica ``.  Mesmo com este quadro, foi liberado por alta médica, no final deste dia para regressar a sua casa.





Ao Cego Rosendo, o meu muito obrigado! Obrigado por tudo que você proporcionou a esta cidade. Pela lição de dignidade e determinação, deixando de lado todas as  `` limitações ``, surgidas, ao ponto de as seguir vencendo, provando que tudo é possível ao que crer se desejado do intimo da alma, irá prosperar e ser feliz! E perdão pelos que fizeram pouco de sua pessoa e sua esposa, desde o dia do seu casamento até o ultimo dia de sua vida. Não conto as alegrias proporcionadas à garotada nas ruas desta sua tão sonhada Pombal-PB (quando no Grotão), não conto os inúmeros agradecimentos pelas esmolas recebidas, ou as vendas fechadas,  e por fim não tenho como agregar valor ao exemplo que destes aos homens de bem desta cidade. Que Deus te dê a sua recompensa, o ilumine e te conceda o mais sublime conforto, e também a sua paz!


    Texto Paulo Sérgio

2 comentários:

  1. Parabens, Paulo. Um belos erviço prestado a nossa cidade e ao nosso Povo
    jerdivan

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  2. Meu querido mais uma vez parabéns! Muito boa essa postagem, o serviço que você está prestando a história pombalense não tem preço, contando de forma simples através das historias de personagens como Rosendo as particularidades de nossa querida cidade. Mais uma vez pararabéns!

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